sexta-feira, julho 02, 2010

AS 5 DIMENSÕES DA FORMAÇÃO INTEGRAL

No processo de educação na fé por etapas, a PJ opta por trabalhar as diferentes dimensões na vida do jovem que precisam ser cultivadas. A visão de dimensões da formação integral ajuda os líderes da pastoral a não cair na tentação de promover um tipo de formação que seja reducionista: apenas psicológico, apenas espiritualista ou apenas político. Estas cinco dimensões devem receber atenção em cada etapa (descoberta do grupo, da comunidade, do problema social, da organização mais ampla etc). Porém, dependendo da etapa em que se encontram os jovens a maneira de tratar cada dimensão e a acentuação serão diferentes.
As dimensões da formação integral podem ser vistas em termos das diferentes relações que o jovem tem:

1. Consigo mesmo
2. Com os outros
3. Com a sociedade
4. Com Deus
5. Com a ação (capacitação técnica)

1) Dimensão da Personalização

1) Relação Consigo Mesmo (dimensão da personalização)


É a dimensão da relação do jovem consigo mesmo. Responde às necessidades de amadurecimento afetivo e formação positiva da personalidade. É a busca constante de uma resposta, não especulativa mas existencial, à pergunta: “Quem sou eu”?
Nesta dimensão o jovem precisa acolher a própria vida. Procura conhecer-se, aceitar-se, assumir-se a si próprio, como também procura desenvolver suas aptidões e qualidades, seus sentimentos e interesses com relação aos outros. A educação e a vivência da fé são concebidas como auto-aceitação, humanização, busca de sentido da vida e opções de valores.


2) Dimensão da integração grupal e comunitária

2) Relação com os outros (dimensão da integração grupal e comunitária)


Corresponde à dimensão social, da descoberta do outro como ser diferente e do grupo como lugar de encontro. O grupo oferece um espaço para ir descobrindo, de modo concreto e vivencial, a necessidade de realizar-se como pessoa na relação com o outro. Esta relação gera crescimento, exercita a crítica e a autocrítica como meio de superar-se pessoalmente e colaborar no crescimento dos demais.
Este processo de amadurecimento leva o jovem a uma progressiva abertura para as relações interpessoais, reconhecendo nos outros, valores, diversidades e limites. O jovem começa a fazer a experiência de um relacionamento mais consciente com a família, com o grupo e com a sociedade, até a experiência comunitária como referência permanente para sua vida. Na comunidade, o jovem se torna participante ativo e criativo de sua própria história. A educação na fé é concebida, aqui, como caminho a ser percorrido comunitariamente.

3) Dimensão sócio-política

3) Relação com a sociedade ( dimensão sócio-política)


Corresponde à dimensão da socialização ou da inserção do jovem na sociedade. Trata da convivência social com relações de justiça e solidariedade, com igualdade de direitos e deveres. A política é a arte de administração da convivência dos cidadãos. Capacita o jovem para ser cidadão consciente, sujeito da história nova, com participação crítica em favor da justiça e da vida digna para todos. Forma o jovem para ser capaz de projetar-se em sua comunidade local, nacional e internacional. É importante formar o jovem para a cidadania.
Esta experiência comunitária leva o jovem a confrontar-se com problemas cuja solução exige convergência de esforços e vontade política. A promoção do bem comum e a construção de uma ordem social, política e econômica humana, justa e solidária, torna-se um compromisso de fé. A educação na fé é concebida como ação transformadora da complexa realidade sócio-econômica-política e cultural.

4) Dimensão mística e teológica

4) Relação com Deus (dimensão mística e teológica)


Esta dimensão trata da vivência e fundamentação da fé do jovem, do encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, sua prática, seu Projeto e seguimento em comunidade. É a presença de Deus agindo nos acontecimentos de sua vida, da vocação mais profunda de ser filho e irmão, do descobrimento de Jesus e da opção por segui-Lo, do discernimento da ação do Espírito nos sinais dos tempos da história pessoal, grupal, eclesial e social e do compromisso radical de viver os valores do evangelho. E o jovem descobre a Comunidade eclesial como lugar de alimentar e celebrar a vida na Fé.
Neste encontro com Jesus Cristo o jovem descobre Nele o sentido de sua existência humana pessoal e social. Nasce a experiência de fé que o faz viver como cristão autêntico. Passo fundamental nessa dimensão é transformar a experiência de vida pela força da fé em experiência evangélica. Integra-se a fé na vida. A educação da fé é concebida como interpelação constante entre experiência de vida e formulações da fé.
É necessário formar o jovem para ter uma experiência de Deus (espiritualidade ou mística) e ao mesmo tempo ajudá-lo a adquirir uma compreensão teórica da sua fé (teologia).

5) Dimensão metodológica e de capacitação técnica

5) Relação com a ação (dimensão metodológica e de capacitação técnica)

(PJ de Criciuma)

Corresponde à capacitação técnica/metodológica para o planejamento, desenvolvimento e avaliação da ação transformadora, para o exercício da liderança e coordenação democrática nos grupos, organizações e também junto às massas. Trata-se de ser profissional, realizando a missão com eficácia.
No processo de amadurecimento da fé o jovem sente necessidade de testemunhar a própria fé, empenhando sua vida no serviço aos outros. Para que sua ação seja eficaz, precisa entrar num processo de formação permanente, que lhe garanta a aquisição de técnicas e de competência educativa profissional para assumir tarefas de coordenador de grupos jovens, de comunicador da mensagem de Jesus Cristo e de formador de lideranças.
A ação é uma necessidade especial dos jovens e um instrumento pedagógico privilegiado. A partir de pequenas ações refletidas e avaliadas, os jovens vão crescendo em sua inserção eclesial e social para serem uma presença transformadora.

terça-feira, junho 01, 2010

POR QUE MORRE UM GRUPO DE JOVENS?

É comum ouvirmos falar que determinado grupo de jovens não existe mais. Por quê? Há várias razões e que podem ser diferentes dependendo do contexto. Apontamos aqui algumas Atitudes que podem ajudar a evitar a frustração de iniciar um grupo e em poucos meses restarem apenas as lembranças:

1.º Saber o que o grupo quer, ter opções e objetivos claros;

2.º Cuidar do lazer, do esporte e valorizar atividades culturais;

3.º Valorizar as tarefas do dia-a-dia;

4.º Um assessor amigo, companheiro e democrático;

5.º Escolher bem os conteúdos e que correspondam às necessidades do grupo;

6.º Cuidar da afetividade, cultivar a amizade, a ternura e namoros saudáveis;

7.º Valorizar a oração e uma espiritualidade engajada na realidade dos jovens da comunidade;

8.º Engajamento comunitário e social.

terça-feira, maio 18, 2010

Pastoral da Juventude

Pastoral da Juventude: Nossa organização

A Pastoral da Juventude é uma organização Nacional, que tem ramificações dos diversos regionais da CNBB, Dioceses, Paróquias, Comunidades, e enfim, em todos os ambientes onde estão os jovens.
A Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude é a o órgão máximo da PJ. Nela estão jovens representantes dos estados (regionais) e que encaminham as decisões tomadas pela Assembléia Nacional da Pastoral da Juventude (ANPJ), que é a instância máxima da PJ, e acontece periodicamente, de que participam jovens de todo o país.

Nos regionais, as coordenações, tratam de encaminhar as decisões tomadas na assembléias locais, sempre tendo como referência o que foi definido a nível nacional. Num regional normalmente acontecem encontros de formação (política, social, afetiva, espiritual), sempre em vista de um novo homem e de uma nova mulher.

Nas dioceses, da mesma forma as coordenações locais, são formadas por jovens militantes que integram as coordenações paróquias, Nela o trabalho com a base se dá me maneira mais intensa. No encontros, campanhas, assembléias, concentrações, cursos e todas as outras atividades tem como destinatários e/ou protagonistas os grupos de base e/ou militantes destes grupos.

As paróquias, por sua vez, é formada pela própria base. Nelas as coordenações são sempre formadas por representantes dos grupos de base, e todas as seus atividades necessariamente tem como protagonistas os membros dos próprios grupos.

Nas comunidades, estão a fonte de toda a energia da PJ: os Grupos de Base. Neles é que acontece de fato a vivência diária da amizade e da utopia pelo Reino de Deus. São os grupos de base que vivem com a comunidade e com ela buscam soluções para os problemas cotidianos. Nos grupos, os jovens são protagonistas de sua própria história (assim como nos outros níveis), e cultivam os valores do novo homem e da nova mulher e que determinarão sua participação na comunidade por toda a sua vida, sempre na perspectiva de eliminar as injustiças e construir uma sociedade justa e fraterna.

Pastoral da Juventude: Nossa identidade

1 – Somos jovens das diversas realidades regionais do país, na maioria empobrecidos e a exemplo de Jesus Cristo fazemos a opção pelos pobres e jovens. Nos encontramos em grupos para partilhar e celebrar a vida, as lutas, sofrimentos e cultivar a amizade a partir de uma formação integral e mística própria.

2 – Somos grupos de Jovens motivados pela fé, atuando dentro das comunidades eclesiais, a serviço da organização e animação das comunidades.

3 – Atuamos também na sociedade inseridos nos movimentos sociais, com destaque a participação político-partidária, movimentos populares e outras organizações que lutam em defesa da vida e da dignidade humana.

4 – Nos organizamos a partir das coordenações dos grupos, paróquias, diocese e regional, ligados à Igreja do Brasil e da América Latina. Assim construímos e registramos nossa história, criando uma unidade na diversidade.

5 – Diante de uma política desumana da manipulação dos MCS e de uma realidade tão adversa, ousamos assumir e propor os projetos da Pastoral da Juventude do Brasil, como alternativa na construção da civilização do amor, sendo presença gratuita e

qualificada no meio da juventude, atuando também em parceria com outras organizações da sociedade.

6 – Somos PJ organizada no Brasil, com linha definida e metodologia própria, aberta ao novo acolhimento dos anseios da juventude, garantindo o seu protagonismo, evangelizando de forma inculturada na realidade em que vivemos.

7 – Somos jovens felizes, apaixonados, ternos e motivados pela fé. Encaramos a vida com potencial criativo muito grande, valorizando as artes (dança, poesia, música…) o lazer, o corpo, o símbolo, as culturas, com ardor, sonhos e amor pela causa do Reino.

Pastoral da Juventude: Nossa missão

“O Espírito do Senhor está sobre nós, consagrou-nos com a missão de levar a Boa Nova aos pobres, proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação das vistas, libertando os oprimidos e proclamando o ano de Graça do Senhor.” (Lucas 4, 18-19)

1 – A missão é que dá vida e sentido para a Pastoral da Juventude. É o eixo determinante. É nosso agir concreto de jovens que participamos da comunidade eclesial e damos testemunho de nossa fé, inspirados na pessoa de Jesus Cristo e animados pelo Espírito Santo.

2 – A PJ, como parte da Igreja Latino-americana, assume a Evangélica opção pelos pobres e jovens. E nós, jovens protagonistas da PJ, vamos ao encontro de todos os jovens nas diversas realidades eclesiais e sociais, sendo sensíveis e solidários às suas dores e desejos, alegrias, necessidades, potencialidades, anseios… Queremos que todos nós jovens, sejamos comprometidos com a libertação individual e coletiva, resgatando a cidadania. Queremos ser capazes de denunciar profeticamente as estruturas e situações de morte, anunciando e testemunhando o Reino do Deus da vida.

3 – Por isso, buscamos descobrir alternativas e propor ações concretas que respondam aos problemas que nós, jovens, vivemos. Procurando utilizar recursos, pedagogia e linguagem jovens que contribuam para transformar a realidade e concretizar os sinais da CIVILIZAÇÃO DO AMOR – “ANO DA GRAÇA DO SENHOR”.

Pastoral da Juventude: Nossa história

A PJ é herdeira de uma história que vem sendo construída em nosso país desde 1930 com a chamada Ação Católica. Por volta de 1920, o Papa Pio XI preocupado com a missão da Igreja diante dos desafios e das grandes mudanças na realidade mundial (processo de urbanização e industrialização), estimulou a chamada Ação Católica que era o espaço de participação dos leigos católicos no apostolado hierárquico da Igreja, para o difusão e a atuação dos princípios católicos na vida pessoal, familiar e social. A Ação Católica no Brasil foi marcada por dois momentos distintos.

O primeiro com a chamada Ação Católica Geral (de 1932 a 1950), e o segundo momento da Ação Católica Especializada (de 1950 a 1960). Com a Ação Católica Especializada e os seus grupos JAC (Juventude Agrária Católica), JUC (Juventude Universitária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica) e JOC (Juventude Operária Católica) percebemos a início de um novo modelo de pastoral com os jovens. A PJ herdou muita coisa deste período, como o método Ver-Julgar-Agir; uma prática transformadora a partir da realidade; a descoberta da dimensão política da fé; o protagonismo dos jovens e a presença do Deus Libertador nas lutas do povo. Mas o surgimento de uma PJ Orgânica e transformadora como conhecemos hoje foi sendo gestado na década de 70 por iniciativa da própria CNBB e iluminado por um novo modelo de Igreja Latino-americana que vinha sendo construído através das conclusões e encaminhamentos das Conferências dos Bispos do América-latina acorridas em Medelin (1968) e Puebla (1979).

Nesta história é fundamental ressaltar os Encontros Nacionais da PJ ocorridos em 1973, 1976 e 1978, que inicialmente serviram para reunir as experiências da PJ esparsas por todo o País. Os encontros, seminários e assembléias nacionais foram espaços de articulação, organização e elaboração dos projetos da PJ.
Chegando os anos 90, diante de uma nova realidade social e eclesial, a PJ ingressa numa nova fase, a chamada Missão. A história recente da PJ foi gestada, com toda a dor e a esperança que é particular de um parto, a ousadia em refletir sobre si mesma, nos fez crescer passo-a-passo como uma criança que deseja viver as suas etapas em toda a sua plenitude.

Pastoral da Juventude: Que bicho é esse?

A Pastoral da Juventude é a ação evangelizadora dos (as) jovens entre os (as) outros (as) jovens, não só dentro da Igreja, mas em todos os ambientes onde estes vivem: escola, trabalho, sociedade, igrejas, aldeias indígenas, comunidades ribeirinhas e rurais, pequenas e grandes cidades.

segunda-feira, maio 17, 2010

Um minuto...(Escritor: Paula Ap. dos Santos)

Em um minuto muita coisa pode acontecer para o nosso bem ou mal.
Em um minuto pode ocorrer uma destruição na vida social, um misero minuto pode acabar com um relacionamento que demorou tempos para se construir, as palavras ditas em um minuto podem ficar guardas em um coração por muitos minutos.
Um minuto pode fazer uma mãe perder um filho, um jovem entrar no vício, uma morte ou uma inimizade.
Mas são esses minutos que salvam vidas, em um minuto você transforma seu viver, em um minuto você volta a amar em um minuto pode ter um encontro ou reencontro, em um minuto pode dar a vida.
Palavras amigas podem ser ditas em um minuto e aliviar um coração...
Pense bem para você qual a diferença de um minuto.

Escrito por Paula Aparecida dos Santos, que Deus a acompanhe para sempre.

DEUSA DA LUA (Escritor: Tainara V. Queroz)

Eu olhava pedra lapidada
encantada,
ela brilhava,
mas não sabia que pedra era
o tempo passou
quando percebi eram seus olhos
olhando para mim
como se eu fosse a bela lua brilhando na escuridão da noite
Seus olhos negros penetraram nos meus
assim como a água do mar que me envolve
você tomou conta de mim
fazendo assim eu me sentir como uma deusa
repleta de amores
sim você me fez deusa a Deusa da Lua.

Compositor: Hugo RADDAR

Quando olho nos seus olhos vejo um calor e um amor reprimido
Mas querida sabia que quando eu a beijo sinto o mesmo?
Caminho pelas ruas escuras da cidade iluminadas somente pelas estrelas
O caminho já me parece sem fim entre você e mim
Não consigo nem dormir
Amanheceu, e eu aqui a te esperar
E você que não vê, não espero me decidir
Com esse sentimento que vai alem de mim
Eu só quero um momento
Pra cantar a canção
Eu sei de amor de verdade, que pode brincar
Vou deixar as luzes acesas pra te chamar
La de cima você pode ver
Que eu estou tão complicado
Um dia marcado, nossa hora vai chegar
E o que fazer, quando se quer alguma coisa e ninguém faz por você
Vou sozinho seguindo na estrada da vida e perdido me encontro em você

Não quero perder (Compositor: Hugo RADDAR)

Eu Não Quero Perder Nada
Eu poderia ficar acordado só para ouvir sua respiração
Observar você sorrir enquanto está dormindo
Enquanto você está longe e sonhando
Eu poderia passar a vida nessa doce rendição
Eu poderia continuar perdido, neste momento para sempre
Todo momento que eu passo com você
É um momento que eu valorizo
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada

Repousando perto de você
Sentindo o seu coração bater
E imaginando o que você está sonhando
Imaginando se sou eu quem você está vendo
Então eu beijo seus olhos e agradeço a Deus por estarmos juntos
Eu só quero ficar com você
Neste momento para sempre, para sempre e sempre
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada

Não quero perder um sorriso
Não quero perder um beijo
Eu só quero ficar com você
Bem aqui com você, apenas assim
Eu só quero te abraçar forte
Sentir seu coração tão perto do meu
E só ficar aqui neste momento
Por todo o resto dos tempos
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você

O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada

Expressões populares

Agora, explicações de algumas expressões que usamos e nem sempre sabemos de onde originou-se:

NAS COXAS
As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos. Como os escravos variavam de tamanho e porte físicos, as telhas ficavam desiguais. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito. 

VOTO DE MINERVA 
Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de tê-la assassinado. No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da Sabedoria, o voto decisivo.  O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA 
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava Joana. Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas.  A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

A VER NAVIOS 
Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI), desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado.  Por isso o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca, e era comum que pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria. Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.

SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. 
Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. 
Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.

A Língua Portuguesa agradece

A Língua Portuguesa agradece.

Nunca diga: - Menas (sempre menos)
- Iorgute (iogurte)
- Mortandela (mortadela)
- Mendingo (mendigo)
- Trabisseiro (travesseiro) - essa é de doer, hein!
- Cardaço (cadarço)
- Asterístico (asterisco)
- Meia cansada (meio cansada)

E lembre-se:
- Mal - Bem
- Mau - Bom

- Trezentas gramas (a grama pode ser de um pasto). Se você quer falar de peso, então é O grama: trezentOs gramas.

- Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade).

- Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa)

- O certo é BASCULANTE e não VASCULHANTE, aquela janela do banheiro ou da cozinha.

- Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com u) e não "soando", pois quem "soa" é sino !

- A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar.

- O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.

- Homens dizem OBRIGADO e mulheres OBRIGADA.

- "FAZ dois anos que não o vejo“ e não “FAZEM dois anos”

- "HAVIA muitas pessoas no local" e não "HAVIAM”

- "PODE HAVER problemas" e não "PODEM HAVER...." (os verbos fazer e haver são impessoais!!)

- PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA (deixe isso para o Zé Dirceu)

- A PARTIR e não À PARTIR

- O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO.

- POR ISSO e não PORISSO (muito comum nas páginas de recado do orkut, junto com o AGENTE pode marcar algo... Se é um agente, ele pode ser secreto, aduaneiro, de viagens...) A GENTE = NÓS

- O certo é CUSPIR e não GOSPIR.

- HALL é RÓL não RAU, nem AU.

- Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer, para mim comprar ou para mim comer...   (mim não conjuga verbo, apenas "eu, tu, eles, nós, vós, eles")

- Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com "uma dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc etc.) - As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não é CD-RUM (nem CD-pinga, CD-vodka etc).  ROM é abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura.

E agora, o horror divulgado pelo pessoal do TELEMARKETING:

NÂO É
"eu vou ESTAR mandando"
"eu vou ESTAR passando"
"eu vou ESTAR verificando"

E SIM
"eu vou MANDAR"
"eu vou PASSAR"
" eu vou VERIFICAR"

(muito mais simples, mais elegante e CORRETO).

- Da mesma forma é incorreto perguntar: COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO?

- Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?

- Ao telefone não use: Quem gostaria? (É de matar...)

- Não use: peraí, agüenta aí, só um pouquinho (prefira: Aguarde um momento, por favor)

- Por último, e talvez a pior de todas: Por favor, arranquem os malditos SEJE e ESTEJE do seu vocabulário (estas palavras não existem!!)

- Não é elegante você tratar ao telefone, pessoas que não conhece, utilizando termos como: querido(a), meu filho(a), meu bem, amigo(a)... (a não ser que você esteja ironizando-a(o). Utilize o nome da pessoa ou senhor(a).

OBJETIVO E ESTRUTURA DO EXAME DA OAB

O curso de Direito da UNIESP - FAPEPE de Presidente Prudente, faz com que o estudante de Direito aprenda a fazer trabalhos científicos desde o 1º termo, este trabalho é conhecido como T.I.I.D. Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito. Eu posto aqui para você estudante e iniciante na área jurídica assim como eu o meu trabalho.

OBJETIVO E ESTRUTURA DO EXAME DA OAB

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. O OBJETIVO DO EXAME DE ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2. POR QUE A OAB AVALIA O BACHAREL?
3. QUEM PRESTA O EXAME
4. ESTRUTURA E AS NOVAS REGRAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS


Introdução

O Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito foi realizado a partir do tema, Objetivo e estrutura do exame da OAB. Pesquisa feita por Fernando de Lima Santos e Tainara Vioto Queiroz.
O objetivo do trabalho é para tirar as dúvidas de muitos estudantes iniciantes na área jurídica trazendo algumas respostas a tantas dúvidas que estes estudantes trazem em suas mentes que se preocupam com muitas coisas, e uma delas é o Exame de Ordem dos Advogados de Brasil.
No primeiro momento, será explicado o objetivo do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil com uma explicação do ilustre Conselheiro Paulo Lobo.
No segundo momento, será levantada a questão do motivo da existência do Exame de Ordem com uma breve citação do Desembargador Luiz Antonio Rizzatto Nunes.
Depois, no terceiro momento, terá uma breve explicação de quem pode prestar o Exame da Ordem, vendo que esta é uma das dúvidas dos estudantes iniciantes de direito.
Por fim, mostraremos a estrutura do Exame de Ordem e também sobre as modificações ocorridas no fim do ano de 2009 em relação ao tipo de matérias que serão possivelmente utilizadas na aplicação das provas e formas de avaliação.

1. O objetivo do Exame de Ordem dos Advogados do Brasil
O Exame de Ordem tem como objetivo testar os conhecimentos do bacharel em direito para avaliar se ele esta pronto para exercer a profissão, tentando garantir a qualidade do trabalho jurídico. Para Paulo Lobo “É um exame de aferição de conhecimentos jurídicos básicos e de prática profissional do bacharel em direito, que deseja exercer a advocacia. ¹”

2. Por que a OAB avalia o bacharel?
Existem muitas faculdades de direito em todo o Brasil, formando a cada ano mais e mais bacharéis em direito. O problema não é haver muitas faculdades, mas o ensino jurídico proporcionado por elas não é o suficiente para avaliar a qualidade do novo bacharel, e as perguntas que não param são: O que o estudante deve aprender e como o ensino deve ser transmitido? Assim como analisou Rizzatto Nunes “Duas questões preliminares devem ser colocadas: o que o aluno deve aprender numa faculdade de Direito? E como o ensino deve ser ministrado e consequentemente aprendido? ²”. Por isso que se transferiu a OAB a missão de selecionar os melhores bacharéis.

3. Quem presta o Exame
O Exame é prestado pelo bacharel em direito em faculdades reconhecidas pelo MEC, sendo que os estudantes do curso de direito não podem prestar antes de concluí-lo, admite a inscrição de concluintes que ainda não tenham o diploma, mas que possam comprovar a conclusão do curso cuja formatura tiver sido marcada para data posterior à do Exame.

4. Estrutura e as novas regras
O exame da OAB é composto por 2 fases, sendo que a primeira é uma prova objetiva, ou seja, ela contem 100 questões de múltipla escolha, cada uma contendo 4 opções, a prova é aplicada sem consulta e de caráter eliminatório, exigindo no mínimo 50% de acertos para que o candidato se classifique para a próxima fase, a segunda, é a prova prático-profissional, composta por 1 questão profissional e 5 práticas, de dissertação. As mudanças trazidas pelo Provimento número 136, de 10 de novembro de 2009, atingiram as duas fases do Exame da OAB.
Na primeira fase do exame a mudança mais significativa só entrará em vigor no fim de 2010, que será no conteúdo programático da prova o qual abrange os conteúdos do eixo formação fundamental e do eixo formação profissional.
Assim, nos termos da Resolução número 9, de 29 de setembro de 2004, do Conselho Nacional de Educação, podem ser consideradas as seguintes matérias como conteúdo dos referidos eixos visualizados nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação em Direito:

Eixo de Formação Fundamental
Antropologia
Ciência Política
Economia
Ética
Filosofia
História
Psicologia
Sociologia

Eixo de Formação Profissional
Direito Constitucional
Direito Administrativo
Direito Tributário
Direito Penal
Direito Civil
Direito Empresarial
Direito do Trabalho
Direito Internacional
Direito Processual

O conteúdo programático da prova de primeira fase não se limita às matérias dos eixos de formação fundamental e profissional. Será exigido do bacharel, também, conhecimento em Direitos Humanos, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina, além de outras matérias jurídicas, que estejam previstas no edital, e pelo Provimento número 136 do Conselho Federal da OAB estabelece que, no mínimo, 15 questões da prova da primeira fase serão relacionadas com estas áreas.
Na segunda fase do Exame da OAB, as modificações ocasionadas pelo Provimento número 136 entraram em vigor na prova prático-profissional que foi realizada no dia 28 de fevereiro de 2010. Não houve modificações no conteúdo programático da segunda fase, podendo o bacharel optar por uma das seguintes matérias: Direito Civil, Direito Penal, Direito do Trabalho, Direito Tributário, Direito Administrativo ou Direito Constitucional.
Assim como o a forma de aplicação antiga a prova da segunda fase conterá1 questão profissional e 5 práticas, de dissertação sendo considerado aprovado o examinando que obtiver nota igual ou superior a 6 inteiros.
Nesta fase, os examinadores avaliaram a capacidade de interpretação e exposição da ideia, o raciocínio jurídico, a coerência, a coesão e a técnica profissional.
A mudança principal que ocorreu na segunda fase da prova é sobre o material de consulta, uma vez que só será permitida a consulta na legislação, sem nem uma anotação, na área que o examinado escolher.

Considerações finais

Como expresso na introdução, o Trabalho Integrado Interdisciplinar de Direito foi feito para tirar dúvidas das pessoas que estão iniciando os seus estudos acadêmicos na área jurídica.
Quando uma pessoa decide seguir estudos na área jurídica surgem umas dúvidas, e uma delas é: como é o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil?
Este trabalho foi elaborado de uma forma simples para que o iniciante entenda qual é o objetivo do exame, o motivo que a OAB avalia os bacharéis em direito e quais são as pessoas aptas para prestar o exame e para finalizar, uma explicação de como é a estrutura do exame da OAB juntamente com as novas atualizações com relação à estrutura do exame.
Entendemos então que este material mostra de forma sucinta e prática o que realmente queríamos, visando que todos –mesmo as pessoas que não estudam ou trabalham na área jurídica– possam entender um pouco sobre a OAB.


Referências Bibliográficas

¹ - NETO LÔBO, Paulo Luiz. Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

² - NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

SCHEFFEL, Ingrid Schroeder. Novas regras para o exame da OAB 2010. 8 de dezembro de 2009. Disponível em: . Acesso em: 25 de abril de 2010.